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domingo, 30 de dezembro de 2012

CARTA DE ANO BOM



Entre um ano que se vai
E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessas de Novo Dia...

Considera, meu amigo,
Nesse pequeno intervalo,
Todo o tempo que perdeste
Sem saber aproveitá-lo.

Se o ano que se passou 
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai Nunca está pobre
Do pão de luz da alegria.

Pensa que o céu não esquece
A mais ínfima criatura,
E espera resignado
O teu quinhão de ventura.

Considera, sobretudo
Que precisas, doravante,
Encher de luz todo o tempo
Da bênção de cada instante.

Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz.

Não esperes recompensas
Dos bens da vida terrestre,
Mas, volve toda a esperança
A paz do Divino Mestre.

Nas lutas, nunca te esqueças
Deste conceito profundo:
O reino da luz de Cristo
Não reside neste mundo.

Não olhes faltas alheias,
Não julgues o teu irmão,
Vive apenas no trabalho
De tua renovação.

Quem se esforça de verdade
Sabe a prática do bem,
Conhece os próprios deveres
Sem censurar a ninguém.

Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.

Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.

Pelo Espírito Casimiro Cunha
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CHICO XAVIER E A PRESERVAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA


Antonio Cesar Perri de Carvalho*
     Em outubro, tradicionalmente evoca-se a data de nascimento de Allan Kardec e ocorrem muitos eventos alusivos à efeméride.
     Desde as obras do Codificador, como em inúmeras mensagens espirituais, o Centro Espírita é apresentado como a base do Movimento Espírita.
     O Conselho Federativo Nacional da FEB tem aprovado significativos documentos de trabalho – frutos de elaboração coletiva -, como Orientação ao Centro Espírita. Lançado em 1980, tem sido reeditado, revisado e constantemente divulgado em sua versão mais atual (1). A obra kardequiana é a base no citado trabalho.
     Um fato histórico é que Francisco Cândido Xavier escreveu uma missiva ao casal Galves, seus amigos de São Paulo: “Com grande reconforto, li o Editorial [...] no número último de Reformador [...] quanto à necessidade de preservarmos o Centro Espírita contra a intromissão de trabalhos nascidos da ingenuidade humana em prejuízo dos princípios formulados por Allan Kardec” (2).
     Chico Xavier se referia ao Editorial “Preservemos o Centro Espírita”, onde se alerta para que não ocorra desvio das finalidades do Centro Espírita. O reconforto sentido por Chico deve ser, para todos nós, motivo de inspiração para o rumo de fortalecimento das instituições espíritas nos fundamentos kardequianos (3).
     O Editorialista focaliza Orientação ao Centro Espírita e comenta que principalmente na atualidade, em que surgem modismos de teorias e práticas, o Centro Espírita deve ser entendido e concretizado: “[...] como núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita” (1). “Desviá-lo dessa diretriz é comprometer a causa a que se pretende servir” (3).
     Em significativa mensagem, Emmanuel considera que o Centro Espírita: “É uma escola onde podemos aprender e ensinar, semear o bem e colher as graças, burilarmo-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna” (1, 4).
     No mês evocativo do natalício de Kardec, pensemos nos compromissos com a base do Movimento Espírita!
Referências:
1) Conselho Federativo Nacional. Disponível em: Orientação ao Centro Espírita,http://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/orienta.pdf/. Acesso em 16/09/2012.
2) GALVES, Nena. Chico Xavier – Luz em nossas vidas. São Paulo: Ed. CEU, 2012. p.21-25.
3) Preservemos o Centro Espírita. Reformador, março de 1992. Editorial. p. 66.
4) XAVIER, F.C. Pelo Espírito Emmanuel. “O Centro Espírita”, Reformador, janeiro 1951.
 * Antonio Cesar Perri de Carvalho, presidente interino da FEB e membro da Comissão Executiva do CEI.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

E A VIDA CONTINUA

Acabei de assistir ao extraordinário filme “E a Vida Continua...”!
É mais um sinal de que a humanidade está amadurecendo, deixando de preocupar-se apenas com as banalidades da vida, questionando-se a respeito de temas que dizem respeito a todos nós, viajores imortais, transitoriamente vinculados à argamassa celular para desenvolver os potenciais latentes que dormitam em nós.
A cada ano, escalamos um pouco mais a pirâmide de Maslow rumo a um vértice que tem como proposta nossa identificação plena com as leis divinas, que estão inscritas em nossa consciência, conforme muito bem apresentou o filme.
De forma magistral, vemos a afinidade entre os seres, que reúne espíritos através de uma lei milimetricamente calculada, dando atestado de óbito definitivo ao velho acaso.
Vemos a demonstração e o desdobramento da frase que diz que “o criminoso sempre retorna ao local do crime”, sob a ótica ampliada da imortalidade.
Meditamos em torno da lei humana, que muitas vezes tentamos burlar, e da inigualável lei divina, que lança luzes sobre absolutamente todos os atos de nossas vidas, convidando-nos ao reajuste ou liberando-nos da culpa após a reparação.
A velha teoria do céu e do inferno cai por terra frente aos argumentos lógicos e poderosos ali expostos.
É emocionante assistir na tela dos cinemas explicações a respeito do períspirito, reencarnação, lei de causa e efeito, obsessão, refletirmos sobre a importância da família e a urgência do perdão, enquanto estamos a caminho.
Quem diria que, há bem pouco tempo, ser espírita no Brasil era crime punido com multa e detenção de um a seis meses, segundo o Código Penal de 1890.
Hoje, vemos temas estudados pelo Espiritismo, mas que não são criações e nem patrimônio exclusivo nosso, expostos de maneira clara para que todos vejam.
Conforme o Espírito de Verdade, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec:

“Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.”
“As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo”.

Parabéns a Oceano Vieira e a todo elenco, composto por grandes atores, dentre eles Amanda Costa, Luiz Bacelli e Lima Duarte.
Obrigado, Chico Xavier e André Luiz, por mais esta pérola da literatura espírita, que é o livro “E a Vida Continua...”, que deu origem ao filme homônimo.
(Flávio Castelhano - Serviço de Educação Espírita do 6º CEU)